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COMUNICADO DE IMPRENSA | UACS PREOCUPADA COM ACESSIBILIDADE E APOIOS ÀS EMPRESAS PERANTE AS OBRAS NA BAIXA E ZONA RIBEIRINHA

26 abril 2023

 UACS PREOCUPADA COM ACESSIBILIDADE E APOIOS ÀS EMPRESAS PERANTE AS OBRAS NA BAIXA E ZONA RIBEIRINHA

 

Criação da Comissão de Acompanhamento das alterações de mobilidade em Lisboa e o reforço e melhoria da qualidade de transportes públicos na cidade são as recomendações da associação que representa o Comércio e Serviços de Lisboa.

26.04.2023 -  A UACS, União de Associação de Comércio e Serviços, encontra-se a acompanhar atentamente, e com crescente preocupação, o impacto das obras na Baixa e na Zona Ribeirinha no tecido empresarial da cidade dadas as alterações de mobilidade em Lisboa, com especial enfoque nos apoios às empresas que vão ter custos acrescidos e consequentes quebras de faturação.

Sendo inegável a necessidade de obras como o Plano de Drenagem de Lisboa ou a expansão do Metropolitano de Lisboa, a UACS não deixa de lamentar o facto de as medidas a implementar a partir de hoje não terem sido objeto de atempada informação aos empresários das zonas intervencionadas e associações que os representam, assim como a ausência de medidas mitigadoras e condições alternativas de mobilidade e acessibilidade capazes de corresponder às necessidades das populações, residente e visitante, e ao tecido empresarial da cidade, em particular o das zonas histórica e ribeirinha.

A UACS encontra-se preocupada com a acessibilidade humana e logística e, por isso, questiona como serão garantidos os abastecimentos na Baixa Pombalina, com a proibição do acesso de veículos pesados (com mais de 3,5 toneladas, que são a vasta maioria), no período entre as 08h00 e as 20h00? A calendarização dada é uma das preocupações devido à prolongada duração, mínima de dois anos, de algumas das intervenções previstas e à indefinição temporal das medidas adotadas na Baixa Pombalina. Sobre a criação e reforço de parques de estacionamento dissuasores, a UACS questiona quando e onde vão ser implementados?

Relativamente às medidas de apoio à sobrevivência das empresas, quais vão ser os apoios garantidos às pequenas empresas com o objetivo de ajudar a fazer face aos custos acrescidos com a receção de mercadorias em período noturno e às inevitáveis quebras de faturação nos períodos de interdição de circulação e acessos?

Desta forma, a Direção da UACS recomenda que seja criada a Comissão de Acompanhamento das alterações de mobilidade em Lisboa, na qual deverão ter assento a UACS e associações de empresários das zonas intervencionadas, assim como o reforço e a melhoria da qualidade de transportes públicos, seja da CARRIS, sob atual gestão municipal, seja do Metropolitano, seja ainda ao nível de promoção de outras soluções de mobilidade sustentável nas áreas intervencionadas.

Em representação e defesa do Comércio e Serviços de Lisboa, a UACS encontra-se inteiramente disponível para salvaguardar os direitos e legítimos interesses dos empresários estabelecidos nas áreas a intervencionar e preservar a dinâmica comercial dos estabelecimentos, urgindo a Câmara Municipal de Lisboa a conciliar a calendarização das obras em curso com a vivência e funcionamento da Cidade, que não podem ser inviabilizados.

Preservar e promover o comércio local e tradicional de Lisboa, enquanto marca diferenciadora da cidade, protegendo a sua integridade e autenticidade, através de medidas que potenciem o seu crescimento e que sejam geradoras de novos modelos de negócio e de emprego, garantindo o continuar renovado de um setor com enorme valor na vida económica, social, cultural e na própria história da Cidade é um dos principais objetivos da UACS, que presta o seu maior apoio na situação ocorrida.

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